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Instalada em uma área de 15 mil metros quadrados com um parque industrial moderno e um grupo de profissionais qualificados a INMASP está apta a disponibilizar aos seus clientes soluções em segurança contra incêndio e treinamentos industriais. Frequentemente milhões de reais são perdidos por falta de uma política de segurança preventiva. Profissionais treinados, produtos e serviços de qualidade são cada vez mais requisitados para eliminar os riscos que envolvem pessoas e patrimônios. A INMASP atua como parceira no planejamento e desenvolvimento de serviços na área de segurança contra incêndio e treinamentos industriais.

Saiba utilizar os preventivos contra incêndio na edificação.

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Para solicitar o atendimento de emergência do Corpo de Bombeiros, basta ligar para o número 193. Ao ligar, informe o endereço completo do local da ocorrência, para incêndio, atendimento pré-hospitalar, produtos perigosos, resgate aquático, etc. informando inclusive pontos de referência para a exata orientação do socorro.

Se for caso de incêndio predial é importante também determinar a natureza da edificação, se comercial, residencial, hospitalar ou outra. Antes do bombeiro chegar, quem tiver conhecimento de manusear os preventivos de combate a incêndio, se a edificação oferecer os equipamentos, deve ser utilizado para diminuir os danos ou até mesmo eliminar o sinistro. Siga abaixo as orientações de utilização dos preventivos contra incêndio:

Como usar os extintores

Água pressurizada – Retirar o pino de segurança. Empinar a mangueira e apertar o gatilho, dirigindo o jato para a base do fogo. Só usar em madeira, papel, fibras, plásticos e similares. Nunca usar em equipamentos elétricos.

Espuma – Inverter o aparelho, o jato disparará automaticamente e só cessará quando a carga estiver e sgotada. Só usar em gasolina, óleos, tintas, graxas, querosene, cera e álcool. Como no caso da água pressurizada, este também não deve ser usado em equipamentos elétricos.

Pó químico – Retirar o pino de segurança. Empunhar a pistola difusora. Atacar o fogo acionando o gatilho . Pode ser usado em qualquer tipo de incêndio.

Gás carbônico – Retirar o pino de segurança quebrando o lacre. Adicionar a válvula dirigindo o jato para a base do fogo. Como o pó químico, pode ser usado em qualquer tipo de incêndio.

Como usar mangueiras de incêndio:

– Abra a caixa de incêndio;
– Segure a mangueira pelo bico para retirá-la da caixa de incêndio;
– Abra então o registro;
– Após esticar bem a mangueira, dirija o jato para a base do fogo.
– Saídas de emergência – A saída de emergência é um item de necessidade básica na proteção contra incêndio de uma edificação, especialmente nas mais elevadas, em locais de reuniões e diversões – públicas e em grandes depósitos ou indústrias de materiais perigosos. Elas devem contar ainda com sistema de alarme e de luz de emergência. Deve ser ainda estrutura de compartimentação contra a propagação do fogo e, acima de tudo, pessoal treinado para combater os princípios de incêndio.

Não esqueça, os itens abaixo podem salvar vidas:

– Escada de segurança resistente ao fogo, com largura mínima de dois metros e em número suficiente para a saída dos usuários do prédio;
– Portas contra-fogo em número suficiente; (foto ao lado).
– Dutos de entrada de ar e de saída de fumaça, para renovação do ar;
– Ante-câmara para evitar a entrada de fumaça nas escadas;
– Sinalização;
– Luz de emergência;
– Brigada de incêndio.

Em caso de incêndio:

– Na ocorrência de um incêndio, chame o Corpo de Bombeiros. Até a sua chegada, tente apagar o fogo. Não sendo possível, saia imediatamente do local, fechando (sem trancar) portas e janelas para evitar a propagação do fogo.

– Ao perceber o fogo, faça o possível para desligar os aparelhos elétricos e também o registro de gás.

– Num ambiente tomado pela fumaça, use um lenço molhado para cobrir o nariz e a boca e saia rastejando, respirando junto ao piso.

– Nunca use os elevadores. Saia pelas escadas, descendo sempre, buscando a saída imediata do local. Não suba.

– Antes de tentar sair de um compartimento, verifique, com a mão, a temperatura da porta. Estando fria, abra, permanecendo atrás dela. Se estiver quente, vede as frestas com panos molhados para impedir a passagem da fumaça.

– Pelas janelas, tente livrar-se de tudo que possa queimar facilmente e peça socorro.

– Molhe bastante suas roupas e mantenha-se vestido para se proteger.

– Vendo uma pessoa com as roupas em chamas, obrigue-a a deitar-se no chão e envolva-a com um tecido para abafar o fogo. A agitação ativa as chamas.

– Coloque-se onde possa ser visto e em hipótese alguma salte do prédio. O socorro chegará em poucos minutos.

– Havendo pânico e não podendo controlá-lo, afaste-se do grupo e tente outra saída. Mantenha a calma.

Fonte: http://www.abiex.org.br/site/detalhe.php?codigo=23

Mangueiras de Incêndio – Como especificar?

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A Norma Brasileira que aborda os aspectos construtivos e de desempenho das mangueiras de combate a incêndio é a norma ABNT NBR 11861.

Cronologicamente podemos dividir a criação desta norma em duas fases:

A primeira fase abrangeu a elaboração do primeiro texto base que foi editado por volta de 1990 sob a especificação EB 2161. Em 1992 essa codificação foi transformada para a Norma NBR 11861, tendo sua validade até setembro de 1998.

Readequando-se às necessidades do mercado, essa norma passou por uma revisão. Sendo esta publicada em outubro de 1998.

Nessa revisão uma das principais mudanças foi a obrigatoriedade, por parte dos fabricantes, em comercializar mangueiras de incêndio com união. Essa mudança causou uma grande evolução para o mercado, principalmente para as duas pontas da cadeia produtiva. Por um lado o fabricante, que ao comercializar o produto com união obteve uma diminuição considerável de reclamações provenientes de clientes que ao utilizar a mangueira, percebia vazamentos próximos a união ou até mesmo desempatamento da mangueira, por outro lado o consumidor, com um ganho de qualidade e uma maior confiabilidade no produto adquirido.

Uma segunda mudança trazida com a revisão da norma foi a inclusão de um ensaio que estabeleceu critérios mínimos de resistência a à abrasão, proporcionando ao produtouma maior durabilidade.

Sendo assim, foi definido como mangueira de incêndio: “Equipamento de combate a incêndio, constituído essencialmente por um duto flexível dotado de uniões.”

Por meio da evolução proporcionada pela revisão de 1998, foi possível estabelecer um processo de certificação sustentável. A partir deste momento, o setor ganhou maior credibilidade, possuindo um produto tecnicamente confiável. Na prática, ofereceu aos consumidores maior confiança no combate aos incêndios.

  1. ESPECIFICAÇÕES DA NORMA NBR 11861

Como foi descrito acima, a norma criou a definição de mangueira como sendo:

“Equipamento de combate a incêndio, constituído essencialmente por um duto flexível dotado de uniões.”
1.1 Identificação na mangueira
Com o objetivo de proporcionar ao usuário maior facilidade na hora de comprar mangueiras de combate a incêndio, essas devem ser identificadas nas duas extremidades com:

  • NOME OU MARCA DO FABRICANTE
  • NÚMERO DA NORMA (NBR 11861)
  • TIPO DE MANGUEIRA
  • MÊS E ANO DE FABRICAÇÃO

É de extrema importância que, ao comprar ou inspecionar mangueiras, o consumidor verifique a presença desta identificação nas duas extremidades.
Cuidado com a marcação indevida.

No momento da inspeção, se for constatada uma identificação em desacordo com estabelecido na norma NBR 11861, o consumidor deve alertar as autoridades competentes, pois esse produto pode ter sofrido adulteração.
Identificação da Marca de conformidade ABNT
Além das especificações estabelecidas na norma, os fabricantes de mangueiras que possuem a MARCA DE CONFORMIDADE ABNT, são obrigados a identificar seus produtos com o selo representativo da marca.
1.2 Especificação e Aplicação Adequadas
A escolha correta do tipo de mangueira garante um desempenho adequado e uma maior durabilidade da mangueira. Essa escolha deve obedecer à alguns critérios tais como, local destinado ao uso da mangueira; pressão máxima de trabalho a que será submetida e as condições de abrasividade.

 

Tipo 1 Tipo 2 Tipo 3 Tipo 4 Tipo 5
Destina-se a edifícios de ocupação residencial, com pressão máxima de trabalho de 980 kPa (10kgf/cm²) Destina-se a edifícios comerciais e industriais ou Corpo de Bombeiros, com pressão máxima de trabalho de 1 370 kPa (14kgf/cm²) Destina-se a área naval e industrial ou Corpo de Bombeiros, onde é desejável uma maior resistência a abrasão e pressão máxima de trabalho de 1 470 kPa (15kgf/cm²) Destina-se a área industrial, onde é desejável uma maior resistência a abrasão e pressão máxima de trabalho de 1 370 kPa (14kgf/cm²) Destina-se a área industrial, onde é desejável uma maior resistência a abrasão e a superfícies quentes pressão máxima de trabalho de 1 370 kPa (14kgf/cm²)

Em vários locais, principalmente em áreas comerciais, tem sido verificada a especificação incorreta do produto, ou seja, mangueira Tipo 1 em local onde deveria ser instalada mangueira Tipo 2.

Na figura abaixo podemos perceber claramente o que acontece com uma mangueira predial (tipo 1) quando essa é submetida aos critérios de ensaio de abrasão da mangueira tipo 2.

Os fabricantes detentores da Marca de Conformidade ABNT têm investido substancialmente no aprimoramento do departamento comercial, para que os erros cometidos pelos clientes, ao especificarem o tipo de mangueira que necessitam adquirir, não mais ocorram.
1.3 Confiança no produto adquirido
A Norma NBR 11861 estabelece 19 ensaios. Esses ensaios conferem às mangueiras fabricadas no Brasil, o título de umas das melhores do mundo.

– Ensaio Hidrostático

  • Alongamento
  • Flexão
  • Nº de voltas por 15m
  • Dobramento

– Ensaio de Perda de Carga

– Ensaio de Ruptura

– Ensaio de resistência à abrasão

– Ensaio de diâmetro interno

– Ensaio de aderência

– Ensaio do tubo interno

  • Tensão de ruptura
  • Alongamento de ruptura
  • Deformação permanente
  • Variação máxima da tensão de ruptura após envelhecimento acelerado
  • Variação máxima do alongamento de ruptura após envelhecimento acelerado

– Ensaio de envelhecimento do reforço têxtil

– Ensaio de resistência à superfície quente

– Ensaio de envelhecimento acelerado da Mangueira Tipo 5

A forma mais garantida que o consumidor ou usuário final tem para adquirir mangueira que atenda todos aos requisitos estabelecidos na norma é comprar mangueiras comCertificado de Marca de Conformidade ABNT.

O Programa de Certificação ABNT para mangueiras de incêndio estabelece um processo rigoroso de controle dos produtos fabricados, os quais podemos destacar:

– Certificação do Sistema de Gestão da Qualidade, conforme a ABNT NBR ISO 9001;

– Obrigatoriedade de possuir laboratório próprio para autocontrole de produtos, sendo este avaliado regularmente pela própria ABNT, segundo critérios internacionalmente aceitos;

– Auditorias técnicas trimestrais e

– Coleta no mercado para avaliação do produto

Além de obedecerem aos requisitos anteriormente citados, todos os processos de certificação são submetidos à avaliação da Gerência Técnica da ABNT e do ABNT-CTC-01(Comitê Técnico de certificação).

Esse comitê é formado por vários representantes classistas, com importante representatividade na sociedade tais como o Corpo de Bombeiros, CREA, Universidades e entidades de classe e especialistas. Dessa forma, os processos são analisados de forma técnica e transparente, proporcionando uma maior credibilidade na marca.

Parcerias que estão dando certo

Vários trabalhos estão sendo desenvolvidos para sedimentar a exigência da Marca de Conformidade nos estados.

Alguns estados e suas instituições já determinam, através dos seus códigos de incêndio, a exigência da Marca de Conformidade. Como exemplo, podemos destacar o CORPO DE BOMBEIRO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, CORPO DE BOMBEIRO DO ESTADO DO ESPIRITO SANTO e o CORPO DE BOMBEIRO DO ESTADO DO CEARÁ.

Exemplo do Rio de Janeiro

No Estado do Rio de Janeiro além da descrição da exigência da Marca de Conformidade ABNT no Código de incêndio e pânico, os laudos de exigência estabelecem a obrigatoriedade do uso de produtos com a marca de conformidade ABNT.

Com isso há uma divisão de responsabilidade legal através do CBMERJ, da ABNT e do Fabricante.

Exigência Legal Decreto 897 – CBMERJ

Cap. XXIV

Art.229 – Todas as instalações, materiais e aparelhagem exigidos somente serão aceitos quando satisfizerem às condições deste Código, às das Normas e da Marca de Conformidade da ABNT.

A Marca de Conformidade ABNT para mangueiras de incêndio garante um equilíbrio no setor, diferenciando o fabricante que segue e respeita as normas do mercado, daquele que as desrespeita. Além de permitir que o consumidor, mesmo não pertencendo à área técnica possa, de maneira confiável e simples, conferir se realmente adquiriu o que necessitava

Autor: Eng. Marcelo Tomaz Valente, membro do ABNT/CTC-01.
Fonte: http://www.abnt.org.br/certificacao/nat/artigos-tecnicos/1467-mangueiras-de-incendio-como-especificar

Mangueiras de incêndios: somente de acordo com as normas técnicas.

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Em fevereiro de 2000, o Inmetro realizou um teste nas mangueiras de incêndio disponíveis no mercado e constatou que houve evolução da qualidade das marcas ensaiadas em 1997 e analisadas novamente. Na análise, uma das marcas apresentou conformidade em 100% dos ensaios realizados contra 47% de conformidade na primeira análise. Contudo, apesar da melhoria individual das marcas analisadas anteriormente, as análises atuais ainda apresentaram resultados gerais preocupantes. Das seis marcas testadas, apenas uma foi considerada conforme em todos os ensaios realizados.

As demais marcas apresentaram, no mínimo, duas não conformidades entre os 18 requisitos analisados. Pelos resultados obtidos, demonstrando que as medidas tomadas após a primeira análise não foram suficientes e que os problemas de qualidade nas mangueiras de incêndio usadas nas instalações prediais persistem, sendo um produto de extrema importância para segurança da população, o Inmetro encaminhou à Comissão Técnica de Saúde e Segurança do Consumidor do Comitê Brasileiro de Certificação a proposta de implantação de um processo de certificação compulsória (obrigatória) do produto. A certificação compulsória consiste, genericamente, na obrigatoriedade de toda mangueira de incêndio, colocada no mercado, cumprir os requisitos da norma, ou seja, é um indicador para os consumidores de que o produto atende a padrões mínimos de qualidade. Porém, isso ainda não ocorreu.

Dessa forma, os usuários precisam especificar os produtos que cumpram com os requisitos das normas técnicas. Uma delas, a NBR 11861 de 10/1998 – Mangueira de incêndio – Requisitos e métodos de ensaio que fixa as condições mínimas exigíveis para mangueiras de incêndio nos diâmetros nominais de 40 mm a 65 mm e no comprimento de 15 m. É aplicável a mangueiras de fibras sintéticas utilizadas em combate a incêndio e também para comprimentos superiores ao descrito acima, no caso de exigência específica do consumidor. Na primeira fase de criação dessa norma o texto base foi editado por volta de 1990 sob a especificação EB 2161. Em 1992 essa codificação foi transformada para a NBR 11861, tendo sua validade até setembro de 1998. Readequando-se às necessidades do mercado, essa norma passou por uma revisão, que foi publicada em outubro de 1998.

Nessa revisão uma das principais mudanças foi a obrigatoriedade, por parte dos fabricantes, em comercializar mangueiras de incêndio com união. Essa mudança causou uma grande evolução para o mercado, principalmente para as duas pontas da cadeia produtiva. Por um lado o fabricante, que ao comercializar o produto com união obteve uma diminuição considerável de reclamações provenientes de clientes que ao utilizar a mangueira, percebia vazamentos próximos a união ou até mesmo desempatamento da mangueira, por outro lado o consumidor, com um ganho de qualidade e uma maior confiabilidade no produto adquirido.

Uma segunda mudança trazida com a revisão da norma foi a inclusão de um ensaio que estabeleceu critérios mínimos de resistência a à abrasão, proporcionando ao produto uma maior durabilidade. Sendo assim, foi definido como mangueira de incêndio: equipamento de combate a incêndio, constituído essencialmente por um duto flexível dotado de uniões. Por meio da evolução proporcionada pela revisão de 1998, foi possível estabelecer um processo de certificação sustentável. A partir deste momento, o setor ganhou maior credibilidade, possuindo um produto tecnicamente confiável. Na prática, ofereceu aos consumidores maior confiança no combate aos incêndios.

Com o objetivo de proporcionar ao usuário maior facilidade na hora de comprar mangueiras de combate a incêndio, essas devem ser identificadas nas duas extremidades com: nome ou marca do fabricante; número da norma (NBR 11861); tipo de mangueira; e mês e ano de fabricação. É de extrema importância que, ao comprar ou inspecionar mangueiras, o consumidor verifique a presença desta identificação nas duas extremidades. No momento da inspeção, se for constatada uma identificação em desacordo com estabelecido na norma NBR 11861, o consumidor deve alertar as autoridades competentes, pois esse produto pode ter sofrido adulteração.

Soma-se a isso a escolha correta do tipo de mangueira que garante um desempenho adequado e uma maior durabilidade da mangueira. Essa escolha deve obedecer à alguns critérios tais como, local destinado ao uso da mangueira; pressão máxima de trabalho a que será submetida e as condições de abrasividade.

Por exemplo, o Tipo 1 destina-se a edifícios de ocupação residencial, com pressão máxima de trabalho de 980 kPa (10 kgf/cm²); o Tipo 2 destina-se a edifícios de ocupação residencial, com pressão máxima de trabalho de 980 kPa (10 kgf/cm²); o Tipo 3 destina-se a área naval e industrial ou Corpo de Bombeiros, onde é desejável uma maior resistência a abrasão e pressão máxima de trabalho de 1 470 kPa (15 kgf/cm²); o Tipo 4 destina-se a área industrial, onde é desejável uma maior resistência a abrasão e pressão máxima de trabalho de 1 370 kPa (14 kgf/cm²); e o Tipo 5 destina-se a área industrial, onde é desejável uma maior resistência a abrasão e a superfícies quentes pressão máxima de trabalho de 1 370 kPa (14 kgf/cm²). Em vários locais, principalmente em áreas comerciais, tem sido verificada a especificação incorreta do produto, ou seja, mangueira Tipo 1 em local onde deveria ser instalada mangueira Tipo 2.

A NBR 11861 estabelece 19 ensaios: ensaio hidrostático, alongamento, flexão, número de voltas por 15 m, dobramento, ensaio de perda de carga, ensaio de ruptura, ensaio de resistência à abrasão, ensaio de diâmetro interno, ensaio de aderência, ensaio do tubo interno, tensão de ruptura, alongamento de ruptura, deformação permanente, variação máxima da tensão de ruptura após envelhecimento acelerado, variação máxima do alongamento de ruptura após envelhecimento acelerado, ensaio de envelhecimento do reforço têxtil, ensaio de resistência à superfície quente e ensaio de envelhecimento acelerado da mangueira Tipo 5.

Outra norma para os produtos é a NBR 12779 de 01/2009 – Mangueiras de incêndio – Inspeção, manutenção e cuidados que fixa os requisitos mínimos exigíveis quanto à inspeção, manutenção e cuidados necessários para manter a mangueira de incêndio aprovada para uso. Aplica-se às mangueiras fabricadas conforme a NBR 1186. Segundo ela, toda mangueira de incêndio deve ser inspecionada a cada seis meses e a cada 12 meses submetida à manutenção e ensaio hidrostático. Esses serviços requerem condições e equipamentos adequados e deverão ser realizados por empresa capacitada.

O usuário deverá manter em seu poder o certificado válido de inspeção e manutenção de suas mangueiras de incêndio, emitido pela empresa capacitada. Esse documento poderá ser exigido pelo Corpo de Bombeiros, Prefeitura, companhia de seguro ou outras autoridades. Na falta desse documento a seguradora poderá não indenizar os danos causados por um sinistro. Como responsáveis pela proteção de vidas e patrimônios, o engenheiro, o técnico de segurança ou o síndico responderão por eventuais ações judiciais.

Importante saber que a manutenção compreende as atividades de ensaio hidrostático, reparos, reempatação, limpeza e secagem. Esses serviços deverão ser realizados por empresa capacitada. Após o ensaio hidrostático, a mangueira deve retornar, preferencialmente, para o mesmo hidrante ou abrigo em que se encontrava antes do ensaio.

Quanto à inspeção, deve-se verificar o comprimento da mangueira: é de suma importância para garantir o alcance e a área de cobertura originalmente projetados. Após a inspeção, somente deverão retornar para uso as mangueiras que apresentarem comprimento até 2% inferior ao seu comprimento nominal.

Além disso, deve-se inspecionar: desgaste por abrasão e/ou fios rompidos na carcaça têxtil, principalmente na região do vinco; presença de manchas e/ou resíduos na superfície externa, proveniente de contato com produtos químicos ou derivados de petróleo; desprendimento do revestimento externo; evidência de deslizamento das uniões em relação à mangueira; dificuldades para acoplar o engate das uniões (os flanges de engate devem girar livremente), sendo recomendado que também seja verificada a dificuldade de acoplamento das uniões com o hidrante e com o esguicho da respectiva caixa/abrigo de mangueira; deformações nas uniões provenientes de quedas, golpes ou arraste; ausência de vedação de borracha nos engates das uniões ou vedação que apresente ressecamento, fendimento ou corte; e ausência de marcação conforme a NBR 11861. Caso apresente quaisquer dessas irregularidades, a mangueira deve ser encaminhada para manutenção.

Fonte: Artigo publicado em http://banasqualidade.com.br/2012/portal/conteudo.asp?secao=artigos&codigo=16561

Atenção a Brigada de Incêndio!

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Quem possui brigada de incêndio na empresa, sabe que o objetivo dela é trabalhar na prevenção, no combate a princípio de incêndio, abandono de área e primeiros-socorros. Visando, em caso de sinistro, proteção a vida e ao patrimônio, reduzindo as consequências sociais do sinistro e danos ao meio ambiente.

O que poucos sabem é que ocorrendo um incêndio em sua empresa e ela não estiver em dia com o treinamento da Brigada de Incêndio, poderá não receber a apólice do seguro. E como saber se sua empresa tem que constituir uma brigada de incêndio? Diferente da CIPA, as empresas não escapam de ter que constituir uma brigada de incêndio. Só a quantidade de brigadistas vai depender da legislação que você usar para dimensionar.

Sabendo disso, terá duas possibilidades, uma a legislação estadual a outra a nacional. E qual das duas usar? Bom, nesse caso, você vai ter que verificar se no estado onde é a cidade domicilio da empresa existe alguma Instrução Técnica (IT) estadual em vigor. Quem pode ajudar nessa questão? Isso é fácil, um engenheiro de segurança do trabalho, um bom técnico em segurança do trabalho ou até mesmo direto com o corpo de bombeiro local, eles ajudaram nessa questão ou indicam quem possa ajudá-lo.

São Paulo é um exemplo de estado onde existe uma, a IT 17/2004 do Decreto Estadual Nº 46.076/2001 do Corpo de Bombeiros da Policia Militar do Estado de São Paulo, servindo para dimensionar a brigada no lugar da NBR 14276/2006 nacional.

Comparando a IT do estado de São Paulo e a NBR nacional, uma empresa com uma determinada área construída, com 98 funcionários, de grau de risco de incêndio médio em São Paulo, teria a brigada com mais ou menos 11% do quadro de funcionários, já usando a NBR 14276/2006 essa porcentagem passa para mais de 22% do quadro. Esta atualização da NBR trouxe mudanças, no número de brigadistas, como também nas horas de treinamentos e no currículo do curso. Com o aumento do grau de risco, aumenta a carga horária do curso. Adaptando-se a realidade da empresa.

No caso usando uma ou outra legislação para compor a brigada, vamos ter que ter o cuidado de guardar toda documentação, que comprova o funcionamento da brigada por no mínimo cinco anos.

Quanto à legislação nacional alerto para o seguinte, essas mudanças da NBR 14276 estão em vigor desde 2007. Apesar disto, à maioria das empresas que ministram treinamentos ainda não estão adaptadas à nova legislação. Temos que verificar em que nível de treinamento nossa empresa se enquadra, currículo a usar e qual a carga horária mínima a passar para os nossos brigadistas.

Fonte: Atenção a Brigada de Incêndio!
Qualidade Brasil – O seu portal brasileiro de Gestão

Empresas têm que manter uma brigada de incêndio treinada.

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Toda a empresa com 20 funcionários ou mais é obrigada a montar uma brigada de incêndio. Trata-se de uma organização interna, formada pelos empregados, treinada para atuar em casos de princípio de incêndio. A brigada deve estar preparada para começar a combater o fogo e organizar a retirada segura das pessoas do interior da empresa.

O funcionário que compor a brigada deve ser treinado em noções de combate a incêndios, primeiros socorros e salvamento.

Os brigadistas, que ficam um ano no cargo e têm estabilidade no período, devem possuir boa condição física e de saúde e conhecer as instalações do local de trabalho. Os membros são escolhidos em eleição.

A diferença entre Brigada de Incêndio e Brigada de Emergência.

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Conheça as sutis diferenças entre Brigada de Incêndio e Brigada de Emergência. Ambas as equipes são importante, e veremos os porquês nesse artigo.

BRIGADA DE INCÊNDIO

Brigada de Incêndio como próprio nome sugere são pessoas que atuam em casos de incêndio.

A Brigada pode atuar tanto preventivamente evitando situações que causam risco de incêndio, como no combate. Além do combate, os brigadistas também atuam nos processos de evacuação de emergência, prestação de socorro e primeiros socorros.

Os brigadistas são funcionários da empresa capacitados em curso específico para exercer a função dentro da empresa. O modo de atuação voluntária lembra muito a dos trabalhadores que participam da CIPA.

BRIGADA DE EMERGÊNCIA

A Brigada de Emergência é formada para atuar em situações gerais de emergência.

Objetivo da Brigada de Emergência é atuar em situações de perigo e emergência. Ela atua tanto no salvamento como nos primeiros socorros. Essa é a equipe que entra no local perigoso para salvar vidas quando todos querem sair.

É especializada também na coordenação para evacuações de emergência e análises de risco.

EXEMPLO PRÁTICO

Em uma empresa pode haver as duas equipes trabalhando em conjunto. A equipe da Brigada de incêndio atuaria na prevenção e combate a incêndio. E a equipe de Brigada de Emergência atuaria principalmente, em casos de vazamentos de produtos químicos, tóxicos, ou inflamáveis (neste caso, se ainda não tivesse pegado fogo).

DOS TREINAMENTOS

– O de Brigada de Incêndio: É regulamentado pelos Corpos de Bombeiros estaduais.

– O de Brigada de Emergência: É feito pelos Corpos de Bombeiros estaduais.

Normalmente o Bombeiro no ato da Inspeção para emissão do AVCB faz o pedido da Brigada de Incêndio conforme a necessidade da empresa e com as normas estaduais. Porém, se tem dúvida quanto a isso não é necessário esperar a visita dos Bombeiros para começar. Basta ligar para o Corpo de Bombeiros e pedir orientação.

Artigo publicado em: http://segurancadotrabalhonwn.com/a-diferenca-entre-brigada-de-incendio-e-brigada-de-emergencia/

Curso de Resgate Técnico Vertical Avançado Internacional ( RTVA).

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Um apanhado de flashes de diversas operações em suspensão e técnicas de resgate que são desenvolvidas ao redor do mundo. Em três dias de muita prática, o curso tem foco em resgate técnico, acesso por cordas, espaço confinado e operações com macas, sempre inovando, com técnicas e  equipamentos, como testes de dinamômetros.

Titulos-site

  • Introdução;
  • Progressão em cordas;
  • Resgate acesso por cordas;
  • Intervenção com corte de corda;
  • Fator de quedas e energia de choque;
  • Síndrome do Arnés (Suspensão Inerte);
  • Sistemas de ancoragens e Instalação;
  • SCI – Sistema de Comando de Incidentes;
  • Técnica de contra peso com ID em “punta”;
  • STEF – Sistema Técnico de Equilíbrio Fácil;
  • Tripé em “Pescante” (novo);
  • Métodos de Resgates em Espaços confinados;
  • Técnicas de fortuna (novo);
  • Operações de abandono com automático (novo);
  • Tirolesa inclinada e horizontais;
  • Mov. de Macas – Rappel Guiado;
  • Sistemas de redução de forças horizontais e verticais;
  • Testes com dinamômetros – Caçadores de mitos (novo);
  • Atividades práticas.

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Curso de Trabalho em Altura – NR:35

Saiba algumas informações sobre o nosso curso de Trabalho em Altura.

O curso visa,  estabelecer os requisitos mínimos e as medidas de proteção para o trabalho em altura, envolvendo o planejamento, a organização e a execução, de forma a garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores envolvidos direta ou indiretamente com esta atividade.

Disponibilizamos diversos cursos na área de altura, entre eles:
• Trabalho em altura (8 horas)
• Supervisor de trabalho em altura (16 ou 24 horas)
• Gestão de EPI
• Técnicas de resgates utilizando os métodos de acesso por cordas conforme a norma ABNT NBR 15595

Conheça nossa estrutura diferenciada para atender ao Curso de Trabalho em Altura:

Para-raios: a importância para a segurança dos edifícios

para-raios

 

Blackouts, incêndios, mortes, prejuízos… Basta chover e as más notícias aparecem. Fenômenos naturais que podem matar pessoas, causar incêndios e danificar aparelhos eletroeletrônicos, as descargas atmosféricas sempre foram um transtorno para a população. Campeão em incidência de raios, o Brasil é constantemente palco de histórias alarmantes. E os grandes centros urbanos são as principais áreas afetadas, já que estudos indicam que a poluição atmosférica e as ilhas de calor contribuem para a ocorrência de raios.

Uma descrição simplificada pode classificar um raio como um curto-circuito entre a nuvem e a terra, um fenômeno da natureza imprevisível e aleatório que ocorre quando a energia acumulada em uma nuvem atinge um valor crítico e rompe a rigidez dielétrica do ar. Felizmente estes eventos são estudados há muito tempo e as medidas de prevenção estão em um estágio bem avançado. A instalação do para-raio, tecnicamente chamado de Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas (SPDA), é o meio mais adequado de proteger uma edificação e as pessoas que estejam em seu interior.

Vale lembrar que para garantir a segurança e eficiência do sistema, o projeto deve ser elaborado segundo os preceitos da norma NBR 5419 da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas)

Mitos e verdades
Um raio não cai duas vezes em um mesmo lugar: Quantas vezes já ouvimos isso! Pois saiba que é uma grande bobagem!!! É comprovado que um raio pode cair mais de uma vez no mesmo lugar.

Outras crenças populares contribuem para que as pessoas tenham dúvidas sobre este assunto e continuem se arriscando. Uma das mais comuns é a de se achar que estamos protegidos pelo para-raios do vizinho. Grande erro.

Há uma confusão ainda maior. Muitos acreditam que os para-raios possam atrair os raios para suas edificações e, por medo, se recusam a instalá-los. Na realidade o para-raios é um caminho seguro para conduzir a energia gerada pelo raio à terra.

Mais uma dúvida comum. Os para-raios não protegem os equipamentos eletroeletrônicos. Para isso devem ser usados o aterramento elétrico (fio terra) e supressores de surto. Todo o sistema de aterramento deve ser equipotencializado.

Dicas para um bom projeto de Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas

  • Os condutores de descida são distribuídos ao longo do perímetro da edificação, de acordo com o nível de proteção, com preferência para as quinas principais.
  • Em edificações acima de 20 metros de altura, os condutores das descidas e dos anéis intermediários horizontais devem ter a mesma bitola dos condutores de captação, devido à presença de descargas laterais.
  • Para minimizar os danos estéticos nas fachadas e no nível dos terraços, pode-se utilizar condutores chatos de cobre.
  • A malha de aterramento deve ser com cabo de cobre nu de 50mm² e instalado na profundidade de 0,5m no solo, interligando todas as descidas.
  • Os eletrodos de aterramento tipo copperweld devem ser de alta camada (254 microns). Os eletrodos de baixa camada não são permitidos.
  • As conexões enterradas devem ser preferencialmente com solda exotérmica. Se forem usados conectores de aperto, instala-se uma caixa de inspeção de solo para proteção e manutenção do conector.
  • As equalizações de potenciais devem ser executadas no nível do solo e a cada 20 metros de altura, onde são interligadas todas as malhas de aterramento, bem como todas as prumadas metálicas, além da própria estrutura da edificação.
  • As tubulações de gás com proteção catódica não podem ser vinculadas diretamente. Neste caso deve-se instalar um DPS tipo centelhador.

Lembre-se que o cobre é o melhor condutor de energia e tem papel fundamental na instalação dos para-raios que protegem o seu patrimônio da sua vida.

Fonte: http://programacasasegura.org/br/seguranca/para-raios-a-importancia-para-a-seguranca-dos-edificios/

 

Saiba como usar o extintor correto para cada tipo de incêndio.

post-extintor

Cada situação de foco de incêndio necessita um determinado tipo de extintor. As informações sobre a substância armazenada e os diferentes usos em caso de incêndio devem estar no rótulo do extintor. De acordo com o engenheiro de combate ao incêndio Wagner Nespoli, antes da escolha do extintor e o local onde o item de segurança deve ser instalado, é preciso a realização de um projeto, considerando a área do imóvel, materiais e número de pessoas.

“Se a área for maior que 750 metros quadrados, por exemplo, é preciso ter um sistema fixo de combate ao incêndio, como alarme, brigada e também hidrantes”, exemplifica. O projeto deve seguir as regras da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e do Corpo de Bombeiros. Após ser implantado, um especialista deve retornar ao imóvel para fazer a pré-vistoria e verificar se a instalação foi feita da forma correta.

Com isso, é emitida a Anotação de Responsabilidade Técnica (ART), quando o engenheiro se responsabiliza pelo sistema de combate a incêndio. A vistoria do Corpo de Bombeiros para a emissão do laudo pela corporação e do alvará deve ser solicitada em seguida.

Além da instalação, outros cuidados são importantes, segundo o Corpo de Bombeiros. “O indicador deve estar sempre na posição verde, o que significa que o extintor está carregado, e o equipamento deve estar lacrado e possuir o selo do Inmetro, que é quem fiscaliza as empresas que fazem a manutenção”, explicou o tenente da corporação Bruno Gobbo.

Tipos de extintor
Para cada situação de incêndio e material que está em chamas existe um tipo de extintor. É importante ter conhecimento dessas informações para manipulá-lo da forma correta e evitar acidentes ainda piores. Em outros casos, como fogo de material elétrico energizado, a água não pode ser usada para o combate ao fogo, porque é condutora de eletricidade, podendo aumentar o incêndio, assim como produtos químicos, como pó de alumínio, magnésio, carbonato de potássio, pois com a água reagem de forma a aumentar os riscos.

O engenheiro de combate ao incêndio Wagner Nespoli afirma que uma nova tendência no mercado é um extintor que pode combater fogo em madeira, papel, tecido, materiais sólidos em geral (classe A), líquido inflamáveis (classe B) e equipamento elétrico energizado (classe C). Além de ser menor e mais fácil de ser manuseado, é mais leve e possibilita que qualquer pessoa use (veja abaixo os tipos mais comuns de extintor).

– Extintor com água pressurizada: indicado para incêndios de classe A (madeira, papel, tecido, materiais sólidos em geral). A água age por resfriamento e abafamento, dependendo da maneira como é aplicada.

– Extintor com gás carbônico: indicado para incêndios de classe C (equipamento elétrico energizado), por não ser condutor de eletricidade. Pode ser usado também em incêndios de classes A e B.

– Extintor com pó químico seco: indicado para incêndio de classe B (líquido inflamáveis). Age por abafamento. Pode ser usado também em incêndios de classes A e C.

– Extintor com pó químico especial: indicado para incêndios de classe D (metais inflamáveis). Age por abafamento.

Matéria Publicada em: http://g1.globo.com/sp/campinas-regiao/noticia/2013/02/saiba-como-usar-o-extintor-correto-para-cada-tipo-de-incendio.html